terça-feira, 23 de novembro de 2010

Escrever é compartilhar sonhos.

Se eu acredito no que faço, 

E se isto me faz bem,

tenho que apostar nisto.

É como se eu estivesse rezando, quando estou escrevendo,

É um diálogo com Deus.

Sinto sua presença, me sinto em outro plano.

Muitas vezes, um texto provoca alguém,

Mas é exatamente esta a intenção,

Meu poeta me diz que pensar é uma coceira gostosa

Que não nos deixa ficar estáticos.

Quero que outros sintam, o brilho que sinto.

Quando  falo de esperança, de amor, de paz,  vivo isto. 

Escrever é compartilhar sonhos.

Eu vivo meus poemas, no dia-a-dia. 

Me expresso em meus gestos. 

E são poemas.


Simplesmente fluem, ou arranham a garganta,

mas o resultado, é saber  que consegui ver de outra forma. 

As experiências passam a fazer parte de mim

Transformam meu ser, não é fácil não.

Às vezes dói, lágrimas, soluços, sombras.

Mas muitas vezes, são doces lembranças,

Sensação de alívio, aconchego, vitória e 

Principalmente, crescimento.

Escrever é compartilhar sonhos.

Quero que as pessoas leiam, 

conheçam este mundo, este caminho, 

que nos dá força para superarmos todo o mal.

Nos faz crescer, e se sentir mais perto de Deus.

Onde poderia estar nossa felicidade,

se não em nosso peito, em nosso coração valente e corajoso?


 Na presença de meus amigos, encontro as forças necessárias.

As coisas, são o que são, a gente que complica.

Mesmo sem compreender, quero confiar

Quero continuar, mesmo sozinha.

Porque escrever é solitário, e isso não é ruim.

Na minha solidão me encontro,

Encontro em mim, todos que passaram pela minha vida

Encontro tudo o que vivi, e encontro o nada se eu quiser.

Nosso ser é um mundo muito pessoal, só nosso.

Escrever é compartilhar sonhos.

domingo, 21 de novembro de 2010

TÃO SONHADA PAZ, JÁ É NOSSA.





Preserve sua paz. 
Algumas pessoas, às vezes
Tentam tirar a sua paz
Com gestos ou palavras desagradáveis
E profundos olhares de reprovação.

Mas isso é externo
Não nasceu em você
E não faz parte de você.
Pertence a elas.
E elas trazem para você
Como se fosse um presente
Cabe a você, recusar
Fique firme, não aceite.
Nada, nem ninguém
Pode tirar sua paz,
A não ser que você permita.

E essas pessoas pobres,
São verdadeiros pobres
Prosseguem seus caminhos
Carregando seu fardo
De amarguras e decepções.
Arrastam-se por aí,
Pesadas, infelizes, sofrendo
Com suas culpas e medos.
É o que elas merecem.

Agora, você...
Ah! Você não,
Você sabe viver
Continue, prossiga,
Confiante e em paz.
Sua bagagem é leve
Longe de ser um fardo.
Pois não carrega peso dos outros.

Sua companheira: a Paz.
Esta mora em seu peito.
Você não precisa lutar por ela
Você simplesmente Pertence a ela.
Só lhe resta, agradecer a Deus
E prometer conservá-la
Com suavidade.
Como as palmeiras que se dobram
Docemente aos ventos
Sem luta ou esforço
Com grande tranquilidade.

Sinta que a paz cresceu
E transborda em você.
É exatamente aí
Que se inicia a Paz no mundo.
Acredite! E distribua,
Espalhando o quanto possa.

Maria Inês Marinho Marques.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reconstruindo Pontes



O poema que posso oferecer hoje, é este.
Me perdoem, meus amigos,
por falar de assuntos tão tristes e marcantes,
não gostaria que fossse assim.

Mas os verdadeiros amigos compreendem
Que até eu mesma estou chocada, assustada
Mas as vezes temos que nos olhar, como em espelho,
mexer nos sentimentos.

Amadurecer, é difícil, mas necessário.

Hoje, já consigo olhar para trás e não chorar,
vejo que cresci, superei meus medos 
Mais doloridos e profundos.

Nunca vou  escrever para páginas policiais, 
quero espalhar pelo mundo, e por todos os corações,
amor, paz, serenidade, felicidade e perdão!
Mas o poema que posso oferecer hoje, é este.

 Hoje estou à trabalhar o perdão,
Porque em meio à centenas de poemas
Perdi por momentos a capacidade de perdoar
Compreender a fraqueza dos outros
E aceitar que poucos permanecem ao seu lado
Quando a batalha é muito difícil.

Queimei pontes fundamentais em minha vida.
Não conseguia sequer olhar para muitas fotos.
Me afastei de muitos, para tentar sobreviver.
Fui sincera ao extremo, chegueia ser sarcástica.
Fui tão dura, que me assustei mesmo!
Expus tanto meu desespero e minha vulnerabilidade
Caminhei nua,despida de tudo!
Não senti vergonha de abrir os pontos mais íntimos
Da minha alma, raspei a tinta, arranquei a máscara.

Estava dolorida, sofrendo muito, nem pensei.
Não conseguia perdoar  o abandono,
A indiferença. Num momento tão difícil.
Tenho certeza que já não sinto
O contrário de amor, e um dia 
com a ajuda de Deus vou conseguir me perdoar
Por ter acreditado em algumas pessoas
Por ter me enganado,
com relação a sentimentos nobres.
Que na verdade eram mascarados. 
Mas já consegui secar as lágrimas,
Lágrimas de mãe à beira de um abismo.
 Consegui juntar os cacos, e caminhar,
Com  a ajuda dos meus poemas, 
meus amigos, família, meus filhos
e principalmente a ajuda de Deus.
Me perdoem, queridos, meus amigos

Mas meu trabalho hoje é transformar
Reconstruir, recomeçar.
Do pó às letras e palavras.
Deixe comentários, assim manteremos o diálogo.